A startup canadense CURA apresentou uma tecnologia eletroquímica inovadora que promete reduzir em até 85% as emissões de carbono na produção de cimento. Essa tecnologia, que utiliza eletricidade para dividir o calcário em cal e um fluxo puro de CO2, visa transformar a fabricação de cimento em um processo mais sustentável e menos intensivo em energia.
A produção de cimento é responsável por mais de 8% das emissões globais de CO2, comparável ao impacto de todos os veículos de passageiros em circulação. A tecnologia da CURA busca enfrentar esse desafio, oferecendo uma solução escalável que não exige mudanças nos insumos ou na infraestrutura existente das fábricas.
A equipe fundadora da CURA é composta por especialistas em ciência dos materiais e inovação climática, incluindo Erin Bobicki, Phil De Luna, Sabrina Scott e Curtis Berlinguette. A empresa está colaborando com produtores globais de cimento e desenvolvedores de infraestrutura para validar sua tecnologia em condições reais de operação.
Atualmente, a CURA está preparando um projeto piloto de 100 toneladas por ano no Canadá, com planos de expandir para uma planta de demonstração de 10.000 toneladas por ano nos próximos três anos. A empresa também foi aceita no programa Climate Stream do Creative Destruction Lab em Paris, que apoia o crescimento de empreendimentos científicos.
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