O Serviço Geológico dos EUA divulgou dados sobre o transporte de cimento em junho de 2025, revelando uma leve queda em comparação ao mesmo mês do ano anterior. As remessas de cimento Portland e misturado, incluindo importações, nos Estados Unidos e Porto Rico, totalizaram aproximadamente 9,16 milhões de toneladas métricas, representando uma diminuição em relação a junho de 2024. No acumulado do ano até junho, as remessas somaram cerca de 47,0 milhões de toneladas métricas, uma redução de 5,3% em relação ao mesmo período de 2024.
O economista Ed Sullivan divulgou recentemente sua previsão “Baseline”, que considera um cenário provável de inflação impulsionada por tarifas em 2025, redução nos gastos dos consumidores, um mercado de trabalho enfraquecido e uma atuação lenta do Federal Reserve em cortar taxas de juros. Para o setor de construção e cimento, isso se traduz em condições fracas que devem persistir até a primeira metade de 2026, levando a uma nova queda significativa no volume de cimento em 2025.
A recuperação do mercado residencial depende de uma queda significativa nas taxas de hipoteca, que precisam atingir níveis entre 5% e 5,5%. Sullivan afirma que essa recuperação só ocorrerá com um mercado de trabalho saudável, o que é esperado para meados de 2026.
Pierre Villere, CEO da Allen-Villere Partners, iniciou a recente conferência AggNexus Digital Innovation com otimismo, expressando confiança de que os segmentos de agregados, concreto e construção continuarão a prosperar. Ele destacou que as margens de material devem continuar a crescer devido à força dos preços na indústria. Apesar da possibilidade de uma desaceleração econômica, Villere não acredita que isso ocorrerá.
Em seu último relatório Pulse, Villere reiterou sua visão positiva para a economia da construção, mesmo diante da incerteza econômica. Ele prevê que a turbulência atual terminará antes das eleições de meio de mandato, que ocorrerão em pouco mais de um ano.
Fonte: https://cementproducts.com/2025/11/07/economists-look-ahead-cautiously/
